USP

Reforma Universitária

quinta-feira, 1 Janeiro, 1970

Com a reforma universitária, a escola é dividida em departamentos e a carreira universitária passa a ser regulamentada através da titulação acadêmica.

Em 1970 a profissionalização da área de comunicação ainda era bastante recente. As primeiras faculdades de jornalismo, relações públicas e publicidade foram abertas na década de 50, logo, a titulação acadêmica, isto é, pesquisas de mestrado ou doutorado, ainda era novidade.

Como a reforma universitária daquele ano regulamentava a carreira através da titulação, professores de áreas já bem estabelecidas academicamente – como filosofia e história – tinham mais chances de ocupar cargos de diretorias nos departamentos da ECA do que os professores da própria unidade.

Por conta disso, a escola foi gerida por docentes de outras áreas até 1984, quando Walter Zanini, do Departamento de Artes Plásticas,assumiu a diretoria da ECA.

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Estudantes da ECA entram em Greve

terça-feira, 1 Abril, 1975

Os alunos da ECA entram em greve em solidariedade ao professor Sinval Medina e pedem a demissão do diretor Manuel Nunes Dias.

A diretoria do Centro Acadêmico, que se opunha ao movimento grevista, foi destituída.

A greve dos estudantes da ECA estourou após uma série de atitudes proibitivas do diretor Manuel Nunes Dias, tido pelos professores e alunos quase como um agente dos serviços de vigilância. Ele chegou a impedir a organização de uma feira de livros e a retirar cartazes do movimento estudantil pregados nos murais da escola. Diversos professores foram demitidos em seu mandato e a reprovação do exame de Sinval Medina, impossibilitando-o de prosseguir com a docência na unidade, foi o estopim para a movimentação política.

Os estudantes grevistas receberam apoios de vários cursos da USP e também de centros acadêmicos de outras universidades, como a Universidade Federal do Paraná, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e as Faculdades Anhembi. Apesar de ter sido organizada em um período de forte vigilância política, a greve estabeleceu diversos grupos de discussão e aglutinou mais de mil estudantes para uma assembleia no dia 08 de maio. Essa organização conduziu ao início dos debates sobre a necessidade da criação de um Diretório Central dos Estudantes (DCE), tornado clandestino em 1969, e o que levou à organização da “Comissão Universitária”, espaço de articulação dos estudantes para discutir problemas comuns e elaborar a criação do novo DCE.

Com 73 dias de duração, a greve não conseguiu alcançar seu principal objetivo: Manuel Nunes Dias permaneceu no cargo até o último dia do mandato e os estudantes ainda perderam o semestre letivo. Apesar disso, a greve teve grande peso para a rearticulação do movimento estudantil na universidade, construindo o cenário propício para a reorganização do Diretório Central dos Estudantes, cujas eleições ocorreriam já no ano seguinte, em 1976.

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Reconstrução do CANiL

terça-feira, 1 Janeiro, 2013

No período de férias escolares o CANiL_Espaço Fluxus de Cultura é demolido para dar lugar ao novo estacionamento da reitoria.

Alguns meses depois, os estudantes da ECA, com o apoio de outras unidades,organizam o 2º Festival do Cão com o intuito de promover festas, shows, debates e encontros, além de reconstruir o espaço.

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Novos cursos na pós

segunda-feira, 1 Fevereiro, 1993

Os cursos de pós-graduação em Artes e Ciências da Comunicação são substituídos por Artes Cênicas (mestrado e doutorado), Musicologia (mestrado), Turismo (mestrado), Jornalismo (mestrado e doutorado) e Ciência da Informação e Documentação (mestrado e doutorado). 

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