Uma Comissão de Trabalho é organizada pelos chefes dos departamentos das áreas de artes para elaborar um projeto de criação do Instituto de Artes. 

A possibilidade de desmembramento da escola em dois institutos, separando a área de comunicação da de artes, foi cogitada diversas vezes durante a trajetória da ECA.  

O assunto foi levantado já em 1965 durante as reuniões da comissão responsável pela estruturação da nova faculdade, numa das quais foi aprovado um parecer assegurando que a Escola de Arte Dramática fosse transferida assim que o Instituto de Artes fosse instituído (p. 150, Ata de 22/11/1965).

A primeira tentativa de colocar em prática o projeto de separação da ECA foi em 1968, durante a Reforma Universitária. Após a data, o desmembramento só viria a ser cogitado em 1986, por demanda do diretor Walter Zanini e dos próprios professores das áreas de artes. A mesma discussão ocorreu em 1994, quando José Peñuela ocupava o cargo de diretor.

 Após os três engavetamentos do projeto, a criação do Instituto de Artes volta a ser tema de debate em 2013, com a formação de um grupo de trabalho para estruturar a proposta.

Nova diretora da ECA: Margarida Kunsch

A Diretoria da ECA cria a Comissão Memória da ECA através da Portaria Interna nº 08.

A Comissão é formada pelos professores Paulo Roberto Nassar de Oliveira; Margarida Maria Krohling Kunsch; José Coelho Sobrinho; Elisabeth Ferreira Cardoso Ribeiro Azevedo; Arlindo Ornelas Figueira Neto; Marco Antônio da Silva Ramos; Maria Christina de Souza Lima Rizzi; Luiz Milanesi e Maria Cristina Castilho Costa. Esta Comissão daria início ao Projeto Memórias da ECA/USP: 50 anos

O pré-projeto do novo prédio da Eca (denominado “Nova ECA”) é apresentado pelo reitor João Grandino Rodas.

A construção de uma nova sede para a ECA começou a ser cogitada em 2008 pelo então candidato a diretor Mauro Wilton de Souza, do Departamento de Rádio, Cinema e Televisão (CRT). Em 2010 foi dado início à primeira etapa do projeto, que consistiu no estudo volumétrico de cada departamento. Em seguida, uma comissão foi formada para estudar possíveis espaços de usos comuns e encaminhá-los ao Conselho Técnico Administrativo.

Professores e alunos reclamaram da falta de participação nessas fases, uma vez que nem todos os docentes foram ouvidos no estudo volumétrico – prejudicando disciplinas que necessitam de laboratórios específicos – e não foram organizadas reuniões para ouvir a comunidade ecana como um todo.

Após essas duas etapas, o projeto foi encaminhado para a Superintendência de Espaço Físico da USP (SEF) e para as empresas responsáveis Calder Arquitetura e Onze Arquitetura. Neste período poucas informações eram divulgadas e, em janeiro de 2012, muitos se surpreenderam quando a reitoria publicou no jornal USP Destaques uma projeção da Nova ECA. Nesse informativo também foi divulgado que o novo prédio seria construído na região dos barracões, atrás da Faculdade de Economia e Administração, onde, desde 1994, funciona o Núcleo de Consciência Negra (NCN), uma entidade sem fins lucrativos que não é vinculada à Universidade e que oferece cursos à população negra e de baixa renda.

Em abril de 2012 o projeto da Nova ECA foi apresentado pelo diretor Mauro Wilton numa reunião com os chefes de departamentos e representantes do Centro Acadêmico. Foi constatado que algumas demandas volumétricas não foram atendidas e que o prédio não contemplava espaços para a ECAtlética, para o Centro Acadêmico e para a empresa Júnior. Após isso, os departamentos de Jornalismo e Editoração (CJE), de Artes Plásticas (CAP), de Artes Cênicas (CAC) e de Relações Públicas, Publicidade e Turismo (CRP) declararam estar insatisfeitos com o projeto da Nova Eca.

No fim de 2013, a diretora Margarida Krohling Kunsch divulgou que a licitação para realizar o projeto havia sido ganha e que a planta original seria modificada para atender às especificidades dos departamentos.

Novo diretor da ECA: Mauro Wilton de Sousa

Alunos da ECA ocupam um área abandonada ao lado da Escola. 

Até 2004, o local era um canil que abrigava cães de rua. Por conta disso, o espaço recebeu o nome de CANiL_Espaço Fluxus de Cultura e ali passaram a acontecer shows, saraus e reuniões estudantis.

Novo Diretor da ECA: Luis Augusto Millanesi

Curso de pós-graduação em Ciência da Informação é aprovado pela FAPESP e pela CAPES. 

Um incêndio provocado por um curto circuito atinge o andar superior do prédio central da ECA, onde ficavam os departamentos de Artes, Cinema e Biblioteconomia.

O acidente destruiu grande parte do acervo do Núcleo de Pesquisa de Telenovela, que contava com gravações das primeiras radionovelas, fotos e entrevistas com atores, sinopses originais de novelas e materiais como teses, artigos e outros estudos. Além disso, foram perdidos documentos internos da escola, como relatórios, orçamentos e planejamentos.