Três professores da Escola de Comunicações Culturais sofrem a ‘cassação branca’, isto é, a não renovação de seus contratos sem motivo aparente:

Jair Borin do Departamento de Jornalismo e Editoração, Thomas Farkas do Departamento de Jornalismo e Editoração e do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão, e Jean Claude Bernadet do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão.

Veja o memorial de Jair Borin e Thomas Farkas.

Os alunos da Escola de Comunicações Culturais que ocupavam o pavilhão B-9 decidem abandoná-lo e unem-se à ocupação do prédio na Maria Antônia, junto com os estudantes da Faculdade de Filosofia, que se preparavam para um iminente confronto com o CCC – Comando de Caça aos Comunistas.

Estudantes da Escola de Comunicações Culturais ocupam o pavilhão B-9 em protesto contra o projeto que causaria o desmembramento da escola em dois institutos: o Instituto de Administração e o Instituto de Artes.

A incorporação da Escola de Arte Dramática de São Paulo à Escola de Comunicações Culturais é aprovada pelo Conselho Universitário da USP. Por falta de infraestrutura, a EAD continuou a funcionar em sua antiga sede, na Av. Tiradentes.

A Reforma Universitária implanta diretrizes do acordo entre o MEC (Ministério da Educação) e o USAID (United States Agency for International Development ), firmado  em 1964, mas tornado público apenas em 1966. Com a reforma, deixou-se de lado o modelo humanista do ensino em privilégio ao modelo americano produtivista. Dentre outras ações, as cátedras foram substituídas pelos departamentos e a Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras foi desmembrada. 

Início das aulas na Escola de Comunicações Culturais. Como a escola ainda não possuía prédio próprio, as aulas eram ministradas num andar da antiga reitoria e a secretaria funcionava no pavilhão B-9.

Para mais informações veja a videoentrevista com Jose Marques de Melo.

Primeiro vestibular para a Escola de Comunicações Culturais conta com 1247 inscritos para 200 vagas. Os candidatos fizeram provas de conhecimentos gerais e língua estrangeira.

Júlio Garcia Morejon, professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras toma posse do cargo de diretor da Escola de Comunicações Culturais.

O Governador do estado de São Paulo, Laudo Natel, baixa o decreto de criação da Escola de Comunicações Culturais,

que inicialmente deveria contar com os cursos de Jornalismo, Rádio e TV, Cinema, Documentação, Biblioteconomia, Arte Dramática e Relações Públicas. O decreto também autoriza a incorporação da Escola de Arte Dramática à Universidade de São Paulo e fornece o crédito de c$500.000.000 (quinhentos milhões de cruzeiros) para as despesas iniciais da nova Faculdade.

Leia aqui o processo de criação da Escola.